Os mais sanguinários da História

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

 

Confira a galeria dos dez mais sinistros vampirões da vida real. Desde o príncipe sanguinário que inspirou a figura do conde Drácula até psicopatas sanguessugas, essa turma não recusava um copo cheio de sangue!

Vlad III (1431-1476):




Nascido na região da Transilvânia (na atual Romênia), o príncipe Vlad III foi um guerreiro implacável. Na defesa de seu reino contra os turco-otomanos, matou mais de 40 mil inimigos – boa parte foi empalada viva!


                              
O suplício consistia na introdução no ânus de uma estaca, que era transpassada até o tórax! Por isso, recebeu o nome de Vlad Tepes (“empalador”, em romeno). Parte de um grupo religioso chamado Ordem do Dragão, adotou o sobrenome Draculea (“filho do dragão”). Não à toa, inspirou o escritor Bram Stoker a criar o personagem do conde Drácula.


Erzsébet Báthory (1560-1614):





Nascida na atual Eslováquia, a condessa Báthory era louca por um sanguinho alheio.Após a morte do marido, sua maior obssessão passou a ser banhar-se com sangue de jovens virgens para preservar a juventude.

Muitas vezes, as vítimas eram espancadas e jogadas nuas na neve para congelar até a morte. Estima-se que ela tenha sacrificado mais de 600 pessoas até ser condenada à prisão perpétua em 1610. A tenebrosa história da lady vampira foi levada às teles no filme A Condessa Drácula (1971)


Tracey Wigginton (1965-):






A australiana Tracey Wigginton entrou para a história por ter matado Edward Baldock, de 47 anos, para beber seu sangue. O assassinato – supostamente parte de um ritual satânico – ocorreu na margem de um rio da cidade de Brisbane e teve a participação de outras três mulheres. Mas foi ela a autora das 27 facadas que tiraram a vida de Baldock.

No julgamento, Tracey admitiu ter cometido o crime para saciar sua sede.


John George Haigh (1909-1949):




A biografia deste inglês, o Vampiro de Londres, é tão assustadora que ele ganhou até estátua no Museu de Cera de Madame Tussauds, em Amsterdã. A coisa já começou na infância, quando ele mutilava os próprios dedos para sorver o sangue. Aos 40 anos foi condenado á forca pelo cruel assassinato de nove pessoas. Ele cortava o pescoço das vítimas, bebia o sangue delas e derretia os corpos numa tina de ácido. Na hora de sua execução, em 1949, gritou: “Deus, salve meu filho da maldição do Drácula!”

Arnold Paolo (?-cerca de 1726):

Após voltar de uma batalha, no início do século 17, este soldado jurou que havia sido atacado por um vampiro. Ninguém deu trela para a história, e Paolo morreu logo depois. Só que, um mês após sua morte, surgiram relatos de que ele estaria atacando pessoas à noite. Os camponeses foram até sua tumba e, ao abrirem o caixão, acharam o corpo em bom estado de conservação e com sangue escorrendo do nariz e da boca.

Na hora, espetaram uma estaca em seu coração e queimaram seu corpo.


Richard Trenton Chase (1950-1980):





Obcecado pela idéia de que seu sangue estava envenenado, o americano Richard Chase passou a matar coelhos, cães e vacas para baber “sangue limpo”. Logo, passou também a tomar um sanguinho humano. Foi às ruas e matou seis pessoas entre dezembro de 1977 e janeiro do ano seguinte. Após esquartejá-las, bebia seu sangue e guardava parte dos corpos no congelador para comer depois. Preso, foi condenado à morte na câmara de gás. Mas ele se matou antes, com uma overdose de antidepressivos.


Peter Plogojowitz (1666(!)-1728):

Este foi um dos primeiros casos supostamente reais de vampirismo documentados. Rolou em Kisolowa, vilarejo da Sérvia. Segundo relatos, após sua morte, em 1728, Plogojowitz surgiu para o filho pedindo comida. O pedido foi negado – e o rapaz apareceu morto. Depois, várias pessoas morreram com sinais de perda de sangue. Quando o corpo de Plogojowitz foi exumado, tinha os olhos abertos e sangue na boca. Bastou para crer que ele era um vampiro. Uma estaca foi cravada em seu peito e seu corpo foi queimado.


Henri Blot (1860-?):



No dia 25 de março de 1886, o francês Blot, então com 26 anos, foi ao cemitério de sua cidade e violou o corpo de uma bailarina, morta no dia anterior. Três meses depois, fez sexo com o cadáver de outra jovem recém-morta e bebeu seu sangue.

Só que, extenuado, acabou dormindo ao lado da sepultura e foi preso na manhã seguinte.Durante seu julgamento, o cara chegou a afirmar que precisava de sangue para viver.

Condenado a dois anos de cadeia por violação de sepultura e necrofilia, acabou sumindo depois, sem deixar vestígios.


Peter Kürten (1883-1931):





O Vampiro de Düsseldorf (cidade do leste alemão) era um serial killer que sentia enorme prazer quando o sangue jorrava do corpo de suas vítimas, geralmente crianças. Ele as estuprava e esfaqueava até atingir o orgasmo. Portador de uma patologia denominada hematomania, também costumava beber o sangue de suas presas. Depois de vários assassinatos, foi preso e condenado à morte por decapitação, aos 48 anos.

Sua história aterrorizante inspirou o diretor Fritz Lang a fazer o filme M.


Petre Toma (1927-2003):

O membro mais recente em nosso rol de sanguessugas entrou para a galeria em 2005. Foi quando se descobriu que o cadáver de Petre Toma, exumado no cemitério de Marotinul de Sus, zona rural da Romênia, havia sido degolado e tinha uma estaca cravada no peito. A violação tinha sido feita pelos próprios familiares do morto. Eles alegaram que, desde sua morte, em dezembro de 2003, alguns parentes tinham adoecido e que só por meio do macabro ritual seria possível salvar suas vidas. Os parentes ainda arrancaram o coração de Toma e o queimaram.

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